Chovia e estava um pouco escuro, mas tudo se iluminava quando relampejava. Ele andava um pouco trôpego, mas confiante, mesmo que não soubesse muito bem aonde estava indo.
Parou.
Que fazer? Não sei e já nem quero saber.
Embora perdido, felicitava-se:
Estava livre, mesmo não sabendo muito bem o que fazer com isso.
De princípio estranhou, porque estar, assim, solto, era novo demais. Era reconfortante, apesar de impossível de se nomear efetivamente. Sentiu-se acarinhado, pôs-se a caminhar novamente.
Não havia ninguém por perto, para testemunhar o que se seguiria.
Do nada, veio o tiro, que tirou completamente a liberdade do rapaz e deixou a boca, antes com o gosto do inominável, com gosto de sangue, real e concreto.
Ele voltara ao concreto do chão.
Desafio da Última Linha
Acompanhe aqui as sugestões de cada um:
Desafio dos Títulos -Encerrado
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