Mas o ruído existe, ou é apenas algo que inventamos para justificar uma ineficácia tão constante e regular que nos emudeceria se não a ignorássemos ou trocássemos o nome? Existe medida para a ineficácia da expressão? Existiria um limite entre a ineficácia aceitável e a inaceitável? Ele está nas pessoas, que falam e ouvem e esperam enunciados? Está no meio - a linguagem em si, seria ela imprecisa por natureza? Está na mensagem?, ou seja, seria a imprecisão da linguagem não um atributo inerente a ela, mas fruto de nossa incompetência ao empregá-la? Ou onde? Onde está o limite? É culpa dos gnomos?
Essa é a minha busca na literatura; os escritores estou a procurar esse limite entre o ininteligível e o inteligível... mas é um espaço inesgotável. Preciso da medida, de números, de fórmulas. Alguém as tem? ... Alguém as busca, ao menos?
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